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João Girão

Descrição
João Girão nasce em Lisboa, em 17 de Outubro de 1977, dividindo depois a sua vida por Castelo Branco e Torre de Moncorvo, terra onde vive.
Criado no seio de uma família de raízes beirãs e nortenhas, com laços de pertença fortes e característicos, carrega essa interioridade na sua música, crua e nua, que explode em notas e sentimentos.
Aos três anos o seu pai presenteou-o com um xilofone e ensinou-lhe os “Parabéns a Você”. O soar das notas daquela música no carinho do momento, ainda hoje acompanham a sua memória e terão sido, talvez, o presente mais marcante que recebeu, visto que, ainda hoje, trata a música com a paixão sedutora que trata as mulheres e o desejo, os temas aglutinadores do seu repertório.
A mãe era a grande companheira de “aventura”, estimulando-o constantemente a cantar e, não raras vezes, em festas familiares, o pequeno João de apenas 5 anos, já acompanhava o desafio dos acordes da concertina do seu tio e das quadras provocadoras do seu avô. Com essa idade começou a frequentar aulas particulares de orgão. João costuma mencionar em brincadeira que o fez pela mão de Victor Hugo (o actual teclista da sua banda), uma vez que este o ia buscar a casa, pela mão... Mas, na verdade, mais uma vez a grande impulsionadora deste projecto foi a sua mãe, que lhe comprou o primeiro orgão.
Sempre na companhia dela foi desenvolvendo as capacidades vocais, acompanhando-a nos temas “Olhei para o Céu”, o abrasileirado “Pensi, que diga, que pensi, que fali”, ou o mais popular “ O indiozinho estava a chorar”. O falecimento da mãe, em Novembro de 2009, marcou profundamente o espírito boémio e brincalhão de João Girão. Em sua homenagem, compôs o tema “ Adágio de um Último Adeus” que incluiu no disco.
Com o passar dos anos o interesse no orgão começa a esmorecer, mas surge um novo interesse, a viola. Mais portável, mais informal, capaz de acompanhar as aventuras de uma criança tornando-se adolescente e de ser acompanhada pela voz deste definindo-se a cada instante mais madura. Como todas as grandes “estórias” são traçadas por pormenores e as personagens ganham a dimensão de actores principais no acaso das mesmas, a carreira de João iniciou-se num imprevisto. Enquanto tocava à porta de um bar, em Torre de Moncorvo, um dos membros da banda que animava o espaço ouviu-o a tocar e convidou-o a dar uns acordes. Da primeira vez que dedilhou numa guitarra eléctrica até fazer um “brilharete” nas teclas do orgão da banda foi um pequeno passo de confiança. Recebeu caché, acabou contratado e fez a sua primeira digressão, pelo Verão do seu contentamento. No Verão em que se tornou adolescente experimentou o mundo da estrada, com pessoas mais velhas, vividas e interessantes, noites boémias e a admiração das mulheres. A música tornou-se, nesse momento, o centro do seu mundo e a força que fazia com que tudo se movesse. Com catorze anos, em 1991, vai viver para Castelo Branco com a sua avó e começa a frequentar o Conservatório Clássico no instrumento piano. Nessa altura compõe o seu primeiro tema original. Numa altura de alguma turbulência em termos pessoais, regressa a Torre de Moncorvo em 1994 e vai saltando de projecto em projecto e de sonoridade em sonoridade, o que lhe permitiu tornar a sua música bastante eclética: Mencorvos, KO (Kabeludos Orgásmicos) e SPD (Seiita do Pé Descalço), são fruto da irreverência da juventude e flutuações sonoras dos universos Pop, Rock e Punk-Rock. Na área profissional licencia-se em Enfermagem em 1997/2001 e em Medicina Tradicional Chinesa em 2004/2009. Inicia novos projectos em 2001, fundando os Myula (banda actual, na sua primeira formação) e torna-se vocalista do grupo de baile “Via Norte” em 2003. Em 2006, após uma breve passagem pelos “On Line” volta a juntar a formação Myula (com algumas transformações na composição). Com os Myula inicia uma digressão nacional que tem o seu auge no início da gravação do seu albúm de estreia, o qual escreve, compõe os arranjos e produz. Comprovando o seu percurso versátil, João Girão apresenta uma influência musical que vai desde a música clássica ao jazz, das bandas filarmónicas aos grupos de baile, das orquestras típicas e dos grupos de reis a cantar as janeiras aos grupos de fado; com pandeiretas, ferrinhos, tampos de mesa e bate-o-pé à mistura.
Curriculum
Nomeação do júri para a melhor música no Rock Rendez Worten- 2008
A música, intitulada “Truque do Amor”, é um dueto para o qual João Girão convidou Diana Basto, uma das vozes mais conceituadas do panorama musical português, que integra a Banda Sonora Original da novela de horário nobre da TVI, Remédio Santo.
A música "Se me olhares nos olhos" faz parte da banda sonora da nova novela da TVI "Doida por ti".
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